"25 anos do Pronera e os desafios da Educação do Campo em Pernambuco" foi tema de audiência pública na Alepe nesta terça-feira (18). O Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária, o Pronera, tem formado turmas em todo o país, gerando conhecimento e cidadania no campo. Uma ferramenta que tem combatido as violências e enfrentado o agronegócio e a fome na área rural.

A audiência atendeu a um pedido do Comitê Pernambucano de Educação do Campo, e foi articulada pelas comissões de Educação e Cultura e de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural da Alepe, com apoio do deputado estadual Doriel Barros e da deputada estadual Rosa Amorim.

O vice-presidente Adelson Freitas fez a leitura de carta com propostas. Dentre as pautas, a construção de estratégias da merenda escolar no próprio local, limpeza de salas de aulas, compra de material pedagógico, contratação imediata de professores/as, técnicos/as agrícolas. A carta foi assinada pela Fetape, MST, Comissão Estadual de Comunidades Quilombolas de Pernambuco, que representam mais de 8 mil educandos e educandas. Desse total são 2.600 educandos e educandas de turmas da Fetape.

Participaram da audiência, a presidenta da Fetape, Cícera Nunes, o vice-presidente, Adelson Freitas, o diretor de Política para a Juventude, José Severino Silva, o superintende do Incra, Givaldo Cavalcante, Tárcia Regina, representante da Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco, Ana Sotero, da Universidade de Pernambuco, Isabela Rodrigues, do Ministério Público, Emília Queiroz, da OAB, Rubineuza Leandro, do setor de Educação do MST.