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Famílias de comunidades rurais da Mata Norte e Sul dialogam com o INCRA Nacional e de Pernambuco sobre vistorias e desapropriações de terras

A reunião aconteceu na manhã de hoje (11), na sede do Incra, no Recife, e reuniu mais de dez comunidades ameaçadas por conflitos agrários

Famílias agricultoras de mais de dez comunidades rurais da Zona da Mata Sul e Norte ocuparam hoje pela manhã (11), a sede do Incra, no Recife, para discutir sobre vistorias e desapropriações de terras que não cumprem mais a sua função social no estado de Pernambuco. O diálogo aconteceu com a participação virtual do Incra Nacional, com a presença da diretora de Programas e presidenta substituta, Débora Guimarães, o coordenador geral de Implantação, André Bonfim, assessoria do órgão e o assessor da Secretaria de Política Agrária da Contag, Alonso Santos. 

As famílias de comunidades como São Bento, Barro Branco, Dois Rios, Fervedouro, Roncadorzinho, Una, Gongo e outras que vivem em clima de tensão com ameaças e mortes provocadas pelos conflitos por terra na Mata. “Esse diálogo iniciamos em Brasília, na semana passada, quando sentamos com o INCRA nacional para apresentar as demandas de 15 áreas de conflitos. Tenham certeza que quem mais quer ver vocês com alimentação, com mais esperança, é o presidente Luiz Inácio Lula da Silva”, declarou a presidenta da Fetape Cicera Nunes. 

A diretora do Incra, Débora Guimarães, afirmou que após quase 12 meses de reconstrução da instituição, deram os primeiros passos com a revogação de um memorando que proibia técnicas/os fazerem vistorias. “Também montamos um grupo de trabalho com equipe do INCRA e do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) para simplificar os processos”, informou. 

Entre os resultados do diálogo virtual, o INCRA Nacional informou as famílias que vão iniciar uma busca cartorial para fazer notificações das áreas apresentadas; vão enviar para Pernambuco 04 engenheiros agrônomos, em janeiro de 2024, além de carros, para que num período de 60 dias possam realizar as vistorias nas terras; o GT também verá quais são os mecanismos mais eficientes para desapropriação; e ainda para as áreas em que não for possível desapropriar, se o MDA sugere crédito fundiário. 

As comunidades também solicitaram que seja feita uma ata da reunião e encaminhada para as famílias, além de uma próxima conversa até o final deste ano. Participaram da conversa a Fetape, o assessor da CPT, Plácido Junior,  a Contag, o gerente local do MDA, Caetano De Carli. 

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